O SINDSEFRAN junto aos servidores da Educação fizeram hoje (21 de fevereiro) um ATO DE SOLIDARIEDADE no HEMOBA de doação de sangue nas cidades de Salvador e Feira de Santana, que culminaram em uma manifestação na Avenida Vasco da Gama em Salvador e no Cruzamento da avenida Maria Quitéria com a presidente Dutra em Feira de Santana.
Esse ato foi realizado para chamar atenção do executivo e legislativo de São Francisco do Conde, pois estamos há 3 anos sem reajuste salarial, e sem um diálogo efetivo com o executivo.
Os servidores estão cobrando a Revogação das Alterações do Plano de Cargos e Salários que ocorreu em 2019, O Pagamento das Progressões horizontais e Verticais a todos os servidores públicos (triênio, quinquênio e títulos), O descongelamento da VPNI, A atualização salarial com base no Piso Nacional de cada categoria e com o Piso Municipal para as categorias que não tem Piso Nacional, Subsídio da Prefeitura para o Plano de Saúde e Auxílio transporte e alimentação para todos os servidores municipais.
É importante salientar que TODOS esses direitos já estão garantidos por lei, basta somente o município cumprir!
O diretor Francisco ressalta, “queremos que o executivo e legislativo abra a negociação, feche e cumpra o acordo em prol dos servidores públicos com o SINDSEFRAN, pois já estamos há 3 anos sem reajuste. O atual prefeito, Antônio Calmon tem mais de um ano na cadeira como prefeito e até o momento vem ignorando as diversas tentativas de diálogo que o SINDSEFRAN já oficializou, e isso demonstra o descaso do executivo com o serviço público municipal”. (Francisco dos Anjos)
A Diretora do SINDSEFRAN Vandelma Silva Oliveira Rios relatou em entrevista ao Acorda Cidade (Jornal local de Feira de Santana), reafirma que há três anos os profissionais de educação de São Francisco do Conde estão sofrendo com cortes salariais e defasagem do plano de carreira. “O governo se nega a dialogar com a categoria. Não temos condições mínimas de trabalhar. Durante os dois anos de pandemia, em que as escolas ficaram fechadas, não fizeram nenhuma melhoria para receber os alunos, tanto que não temos a mínima condição de voltar ao presencial ainda. Queremos mudar essa situação, queremos ser ouvidos, pelo menos, e que de fato a gente consiga alcançar aquilo que a gente almeja, que é ser valorizados. Quando os profissionais de educação ganham, toda a comunidade ganha. A valorização traz uma educação com muito mais qualidade”, declarou Vandelma Silva.
O servidor Luiz Amaral, em entrevista ao site ACORDA CIDADE de Feira de Santana, colocou que o ato de doar sangue hoje foi também um ato político, que representa o fato de os profissionais doarem seu sangue pela educação de São Francisco do Conde.
“Vimos ao Hemoba de Feira e também de Salvador, e paralelo a isso, viemos reivindicar os nossos direitos, que é o piso nacional de aplicação imediata, que várias cidades já aplicaram e também nossas progressões verticais, que com a derrubada da Lei 173 de 2020, a partir de 1º de janeiro de 2022, já era para essas progressões terem entrado na nossa conta. Desde 2018 que a gente não está tendo nenhum tipo de reajuste. Não estamos pedindo aumento, estamos pedindo reajuste para recompor a inflação. O transporte ficou mais caro, a gasolina ficou mais cara, a alimentação, e os profissionais estão ficando com inanição. O piso nacional é R$ 3.850 então teria que completar esse valor para adequar, que várias prefeituras de todo o país já estão pagando, inclusive cidades que não têm a mesma arrecadação que São Francisco do Conde tem.”
Esse Ato foi o primeiro de um calendário de mobilizações da Campanha Salarial 2022.
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#nenhumdireitoamenos
Sem luta não há vitória, ainda mais com esse (des)governo municipal.